terça-feira, 31 de agosto de 2010

Saber que mesmo na escuridão existe luz...

Assim as flores crescem
assim os passaros cantam
a nossa canção de amor
a nossa paixão de outono

Sete vezes te chamei
no vale das eternidades
sete vezes procurei a ti
na luz do luar

E pisando na relva selvagem
sentia-me em paz
sua ausencia era o que pesava
sua ausencia era o que me causava
sua ausencia era o que nao queria
sua ausencia era o que nao esperava

E tudo o que se passava
no vale das eternidades
em meio a relva molhada
dentro da escuridão via-se uma luz
que decia pelo seus longos cabelos
e escoria-lhe pelo corpo
indicando-me a direção

E tudo novamente se passou
no vale das eternidades
iniciava o seu fim
e minha alma se libertaria
e sob a luz do luar descançaria
e em torno de mim
as flores cresceriam
e os passaros cantariam
a ultima canção de amor.

A pedido de um amigo, escrevi estas linhas que me levaram a um estilo diferente
tradução (português/japonês) - S.P.  13/06/2005

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