domingo, 22 de maio de 2011

Revolução?!?

 (terminar de ler esse livro me fez pensar nisso)
Culpamos as pessoas erradas pelos atos certos,

vimos o feio, belo ato de desespero

do coitado ser, que tenta ser outro ser.

Ligamos aparelhos afim de fugir de nossa inteligência.

Cegamos os animais, profundo desejo inconsciênte, de não

deixar que nos vejam errando.

Furamos a inoscência com a podridão de nossos desejos e pecados,

contaminamos os sonhos, pura candura... e os trocamos por tampinhas de garrafas.

O pote de doces já não existe mais,

ouvimos tantos "...salve-se quem puder..." "...cada um com os teus problemas..."

esquecemos de contribuir, só fazemos isso para os bichos podres, que fiscalizam o

contribuinte, estes sim encaixam-se em: ..."todos os bichos são iguais, mas alguns, são mais iguais que

outros"... G. Orwell.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Azul

Desejo de toda minha dor
Sem querer me machucar
Passar por esse amor
Ao deixar me entregar
Se me disser que vale a pena
Esperar por alguma coisa pequena
Que não sei ao certo como ver
Vou tentar de tudo para ter como fazer
Sem medo de sorrir
Quando ao te ter, sentir
meus olhos molhados
pesados de dor
nada mais conspira ao meu favor
quero ser mais simples
simples canção
canção de amor
qual significado tem 
de não ver essa cor
que esta nas coisas mais vivas
nas maiores criações divinas
e esta no mar
que pra mim parece triste
e esta no ceu
que pra mim parece vazio
e esta no seu olhar
que pra mim parece distante
e esta na calma
que pra mim parece angustiada
e esta no pensamento
que pra mim já nem invento
modo ou jeito de enxergar
uma maneira de explicar
o que é não ver e nem demonstrar
que o azul não existe pra mim
nem assim e nem assado
que de cinza, branco
e preto mal pintado
componho meu céu, meus dias, meu mar
e o que era para ser calmo
torna-se tempestuoso
e a tempestade fica mais viva
mais bonita que um dia claro
e o amanhecer é mais saudoso,
onde as cores são mais intensas que
esse maldito cinza que me persegue
em qualquer lugar assim se segue
já nem pode imaginar-“si” se
o cinza também não visse
acho que nada mais existiria,
só o vazio eu contemplaria.
Que azul não vejo mais
do céu celeste que nem conheço
azul do mar que nunca
vi olhos claros como os teus
deixam minha imaginação
florida com o cinza
triste das paredes frias
que sonham com o poeta
das cores infinitas
e todas aquelas tintas
mas pra mim
só o azul bastava
azul de calma e paz
que só nos teus olhos
um sentimento puro me traz
agora choro
lagrima vermelha
da dor gêmea
 que me parte e parto
em sangue azul descarto
a raiva que não sinto mais
de não conhecer essa cor
oposto da dor
que existe em seu olhar