sábado, 28 de agosto de 2010

ponto final...será?

Sabe...estive pensando....muitos dizem:"....nada acontece por acaso.", isso sempre me deixou pensante.
Minha vida esta muito corrida, como sempre tentando fazer mil coisas ao mesmo tempo, (e felizmente estou conseguindo concluí-las) enfim, com essa correria toda acabo deixando meu quarto num estado de calamidade,(sempre gostei das minhas coisas nos seus devidos lugares) e passei a semana toda planejando o ato que estava evitando:
-faxina nas coisas que não me servem mais! (vc não deve fazer ideia do tanto de coisas que guardo, coisas que nem sei o porque guardei), sexta foi um dia muito difícil e tive que sair para beber, TEQUILA!!! enfim, decidi deixar a arrumação para outro dia....sábado! Acordei super cedo, estranho que mesmo de ressaca, estava disposta a fazer o planejado, e lá fui eu, balde, panos, vassoura...e todos os outros materiais necessários, como se estivesse indo a guerra....guerra contra a bagunça!
No meio da discórdia comigo mesmo sobre o que vai e o que fica, encontrei um envelope que, na primeira instância não me fez memória, mas ao abrí-lo, a primeira letra escrita me trouxe um universo de recordações, e uma imagem, a do dono daquela letra. Era uma poesia escrita a alguns anos atrás,(por R.B.C. uma pessoa muito querida), "Como Um Girassol"...rê-li aquela poesia....e uma nostalgia me encharcou da cabeça aos pés, enfim...guardei-a e voltei ao trabalho, mas nada é por acaso, numa caixa que estava guardando alguns livros, encontrei um que me fez viver sentimentos passados, Dom Casmurro...nesse momento um impulso mais forte me tomou e quando vi, já estava na gaveta onde estão todas as minha agendas (mesmo tendo celular, não sei ficar sem uma agenda,coisas de velho..rsrsr) à procura de um número que sabia que anos atrás havia riscado...mas de lápis...("chance ao azar..." pensei na época)mas que bom que fiz isso, a final, pude usar a velha borracha da facul para apagar o ponto final que, com o lápis havia posto nesta página da agenda........liguei.
Não entendeu o porque nada acontece por acaso...em verdade, também não.

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