...o que será que a água sente quando esta em chuva a cair?
E a brisa deve se sentir livre em noite de vendaval?
...as folhas da copa entristecem-se quando o outono se finda
arrancando-lhes de seus berços?
...e a semente que se tranforma,
deve sentir um medo pelo que "estupor vir"?
Desconhecido e imprevisível destino,
no estômago de um pássaro ou
no véu qual a terra apruma sua armadilha
para a pobre semente...
E o rio, que nem sabe se vira lago ou mar...
Triste fim das águas agitadas
que percorrem involuntárias, seguindo o caminho
sem pestanejar, discutir ou questionar
tornando prólogo sem livro,
bilhete suicida sem suicídio?
e as flores que anunciam o fim do ciclo, sabem de sua relevância?
Mas em fios de ariadne a vida busca deduzir-se
sem deixar, de em sí ser, o que destina-se a ser.
Cláusula II: A ignorância de fato protege o coração.
Michele Sato 25/10/2010
Nenhum comentário:
Postar um comentário